Sonhei com o Elvis gigante.

A LONG LONG TIME AGO...

Eu estava indo pra um jantar de uns amigos da minha mãe, atrasada como sempre, e no banho eu decidi que não havia tempo a perder, e decidi ir enrolada numa toalha. Chegue lá e - por óbvio - não podia entrar. Fiquei desolada, liguei para o Felipe S., que precisava ir correndo pra Guarulhos e pediu o carro da minha mãe emprestado. 

Emprestei, claro.

Então pegamos a Marginal e ele dirigia MUITO rápido, de uma ponta até a outra, perdendo todas as saídas. E eu disse:

- Você não pode dirigir tão rápido!

- Por que?

- Porque você não sabe dirigir - nessa hora eu me dei conta que nós dois não sabemos dirigir - e você está perdido! 

Ele então olhou para o lado, na 23. Tinha um grafite enorme d'osgêmeos, e era um Elvis.

- Mas é impossível se perder com esse Elvis gigante, tomando um whisky elegante.

E do nosso lado passou um carro vermelho, com cinco caras que cantavam em uníssono:

- Elvis gigante, whisky elegante, Elvis gigante, whisky elegante...

O Felipe S. deu um cavalo de pau e caímos na Cracolândia. Eu ainda de toalha, e sem carro.

(Uma salva de palmas pro gtalk que guardava consigo essa preciosidade de sonho.)

Cadê Freud quando a gente precisa dele?

Eu voltava para a casa da minha mãe, para um trabalho em Sampa. e então eu ia dormir num quarto novo, que eu nunca tinha reparado. Quando abri a janela, me dei conta que era de frente pra uma cachoeira que caía de uma altura infinita, e o rio corria na altura do parapeito, para DENTRO do quarto. Fiquei encantada, na cama, deixando o fim da tarde pintar as águas do azul mais profundo que eu já vi, e elas correrem para dentro do quarto, devagar e sempre, carregando folhas e gravetos e o mundo todo para dentro. A água subiu até me restar só o rosto livre e só quando fui abrir a porta, percebi que estava para sempre exilada no quarto, que abrir a porta era inundar a casa, os livros e tudo. Só me restava sair pela janela-cachoeira. Chamei minha mãe, mas ela não respondia e meus pés já não tocavam o chão.

Io non parlo italiano.

Uma bela manhã, saindo de casa, me dei conta que todo mundo falava italiano. SÓ italiano. Decidi, num arroubo de sandice, procurar o Bonitinho Do Museu, a única pessoa que fala italiano que eu conheço.

Munida de todo o charme que Jesus me deu, tento convencê-lo a me guiar pela cidade, e ele me responde (em italiano, mas ele eu entendia) que se eu quisesse uma monitoria pela exposição, bem. Se eu não quisesse, azar. Não quis uma monitoria e fui deportada porque não falava italiano.

Moral da história: o Bonitinho não me dá bola nem em sonhos, estou com medo de ser presa e Terra Nostra me ensinou menos coisas do que eu imaginava.

Em vidas passadas...

Esse post, que participo como convidada especial - vejam vocês - é sobre um sonho que tive com um certo rapaz que tenho certeza que era de vidas passadas.
Loiro, de cabelos um tanto compridos, sempre informal e sorridente. Obviamente, todos gostavam muito dele naquele lugar onde nós estávamos, mas sua melhor amiga era uma moça autista.
Ele sorriu pra mim e passamos a passar o tempo juntos. Com medo da aceitação da amiga dele, fui surpreendida quando esta me veio com um presente, sem me olhar nos olhos, mas obviamente dizendo que eu era bem vinda alí.
Muitas foram as aparências desse rapaz, cheguei até a ter uma música que me lembrava ele (mas não me lembro exatamente qual era), mas eventualmente ele teve que ir embora.
Nos despedimos no navio com rodas que andava pelo asfalto, cheio de gente de outras épocas que esperavam ir embora. Ele partiria em pouco tempo. Nos beijamos em cima de umas cordas de amarrar navios no cais. E ele se foi.

Disso tudo, tenho a dizer

NAVIO COM RODAS?????

Inilustrável.

Sonhei que o Elvis e o Kerouac estavam no bar, tomando um cerveja quando conheceram um vietnamita, e de pronto se colocaram a conversar em vietnamês com o rapaz. Conversa vai, conversa vem, foram os três para minha casa, a fim de que o vietnamita pudesse ligar para o Vietnã e desejar para as crianças "Feliz dia da revolução vietnamita". Isso enquanto a gente assistia ao vivo um discurso do Mao na tv.

E o Kerouac reclamando que a cerveja da minha casa é quente.

Nunca tome o Chá Do Mal.

Minha mãe costuma tomar um chazinho de efeitos muitíssimo psicodélicos, por dez minutos (e em seguida você tem o sono mais profundo de todos os tempos). Um dia, eu e o Elvis tomamos o chá com intenções puramente lúdicas. Durante a grande viagem que fizemos, rindo muito, só uma frase foi lembrada pela manhã.

- O que uma coisa de comer estaria fazendo na sua cabeça?

Respostas coerentes nos comentários, por favor.

Elvis Hispanico

Oi, meu nome é Fernando e meus sonhos ficam entre o surreal e a bizarrice pura e simples mesmo

Estreia minha aqui.

Não sei se foi pelo convite da minha querida amiga Lua, mas o fato é que sonhei com o Elvis esta noite pela primeira vez (manhã de estréias essa)

O corpo de Elvis foi finalmente encontrado. Na Espanha! quem o encontrou foi Miguel, um faxineiro de hospital muito bigodudo e com costeletas de respeito.

Encontrou num hospital qualquer do país. Embaixo de uma maca

e não, ele não exclamou "ay caramba"
chegou a dar entrevista num jornal da Tv espanhola e tudo

The Dream is Over